segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Ataque a brasileiros no Suriname

Um grupo de 81 brasileiros foi atacado no Suriname às vésperas do Natal. A notícia já correu mundo, como se diz, até chegar ao Amapá. Pelo menos 14 pessoas ficaram feridas segundo informações prestadas pelo embaixador brasileiro José Luiz Machado e Costa, uma delas foi uma mulher grávida que após ser esfaqueada perdeu seu bebê. Outras sete pessoas já foram dadas como mortas. Na quinta-feira passada, um brasileiro teria se envolvido em um homicídio onde a vítima fora um surinamês após uma briga motivada por uma dívida negociada entre as partes na cidade fronteiriça de Albina, que fica há aproximadamente 150 quilômetros de Paramaribo - capital do Suriname.
Assim que o governo brasileiro foi notificado do incidente, encaminhou um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) para levar mantimentos e roupas aos brasileiros. Além disso, o governo já sinalizou aos brasileiros que quiserem retornar.
Outras informações dão conta de que durante o confronto, mulheres foram violentadas pelos surinameses, outros trabalhadores estrangeiros foram transferidos para uma área militar com vistas a garantir a segurança dessas pessoas que deverão seguir para Paramaribo.
Segundo o embaixador brasileiro, a polícia daquele país já iniciou as investigações, e pelo menos quatro pessoas apontadas como autoras do incidente já foram presas. As investigações surinamesas não podem ser seguidas por uma brasileira sob pena de ser considerada interferência diplomática em assuntos internos como teria destacado Machado e Costa ao jornal brasileiro Estadão.

Violência
Assim que souberam da morte do trabalhador pelo brasileiro, moradores - pelo menos 300 como cita o jornal - se armaram de facões e começaram a atacar desde homens até mulheres e crianças, numa sequência indiscriminada de violência. No Brasil quando um estrangeiro se envolve em um crime não pode se quer se tocado, e deve ser enviado para sua terra de origem para ser julgado.
No Suriname o povo mata brasileiro que se envolve em crime.

Trabalho
Quando questionados sobre o motivo de preterir morar fora do Brasil, a maioria das pessoas que se aventuram a deixar o país rumo a Guiana Francesa ou ao Suriname diz que buscam uma vida melhor, ajudar a família, "buscar oportunidade. A região de Albina, escolhida por muitos desses brasileiros, alguns amapaenses, existem minas de ouro onde nossos patrícios trabalham ilegalmente.
Creio que membros da Assembleia Legislativa amapaense terão que adicionar mais a questão surinamesa ao que já vem sendo debatido quando o assunto é a violência contra os brasileiros na fronteira

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