Civil prende autor do crime do comerciante

O autônomo Genésio Monteiro Teixeira da Gama, 30, conhecido por 'Genésio', se apresentou expontaneamente no Ciosp do Pacoval acompanhado do seu advogado, para o delegado Ronaldo Coelho. Segundo ele, a decisão teria sido tomada depois que ele ouviu seu nome nos noticiários locais, onde foi apontado como autor do crime que ceifou a vida do comerciante Milsom Lima Lamarão, 45 anos, na noite do domingo, 27.

Ao delegado, Genésio falou que conhecia a vítima, e que seria incapaz de cometer tal ato, que não conhecia as quatro pessoas presas anteriormente, que lhe acusavam do crime. "Eu fui no velório dele, visitar a família", afirmou. Devido a alegação de inocência, e como parte dos procedimentos de praxe adotados pela polícia, o apontado teria feito exame residuográfico, cujo resultado deu positivo para a presença de pólvora em sua mão.

Com esta informação e mais um mandado de prisão preventiva expedida pela Justiça do Estado, 'Genésio' foi autuado e indiciado por homicídio qualificado, sendo encaminhado juntamente como os outros para o IAPEN para aguardar decisão do Judiciário. Em depoimento prestado por quatro pessoas ligadas ao crime, o nome de 'Genésio' foi citado em todos os depoimentos como autor e incentivador do crime, como forma de dar exemplo aqueles que se vão contra o tráfico.

Na realidade, Milsom Lamarão não deveria ser assassinado com um tiro, e sim queimado juntamente com sua casa e comércio. No momento em que se dirigiam para a casa da vítima, os acusados teriam parado antes em um posto de gasolina e comprado a quantia de R$ 2 para serem utilizados no plano hediondo. Todavia, como um tiro foi disparado durante a ação, e o grupo se dispersara com medo da polícia, a família de Lamarão escapara da morte também.