Já se encontram em liberdade os 22 agentes penitenciários que teriam sido denunciados pelo Ministério Público Estadual por torturar presos do sistema penitenciário estadual. A decisão coube ao juiz Adão Joel Gomes que assinou o alvará de liberdade dos agentes na tarde de ontem.
o advogado Cícero Bordalo Júnior já tinha entrado com um pedido de habeas corpus assim que foi dada a voz de prisão aos servidores, além disso, o juiz ainda levou em conta o tempo que o MP teve para juntar provas que atestassem que houve o crime de tortura.
As investigações continuam, mas os agentes penitenciários vão aguardar em liberdade. Desde a prisão dos vinte e dois servidores públicos, o MPE não se manifestou. Caso não haja nenhuma prova, eles deverão entrar na justiça contra o MP e contra o Estado por ter permitido que o fato chegasse ao ponto que chegou.
Distância
O tempo em que estiveram presos, as visitas realizadas pelos familiares desses trabalhadores era executada da mesma maneira que a dos outros internos: não tinham acesso livre para ver filhos, esposas, pai ou mãe. As duas agentes que foram presas também já estão livres, com uma diferença: a que tentou suicídio continua tendo acompanhamento de psicólogo que vem sendo pago pelo Sindicato da categoria. Quanto a que está grávida, ela deverá receber atendimento médico mais apropriado agora para verificar se está tudo bem com o bebê.
Amanhã o advogado Cícero Bordalo Júnior deverá prestar uma entrevista coletiva para falar sobre o caso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário