O trabalho foi a resposta dada pela Empresa para os pescadores da Colônia Z-5 do Bailique que já haviam mostrado anteriormente tal necessidade. A sede onde os pesquisadores ficaram alojados foi a Comunidade do Fraquinho, que faz parte das 38 comunidades do arquipélago formado por oito ilhas.
Em julho passado, os técnicos realizaram uma viagem até o local para fazer uma prospecção com a finalidade de verificar de perto o ambiente e propor alternativas de tecnologias com vistas a combater a escassez do pescado que vem se agravando ao longo dos anos. Segundo César Santos, que esteve presente na referida visita, a principal demanda de orientação técnica encaminhada pela comunidade pesqueira para ser atendida este ano foi o curso ofertado, obtido graças a recursos conseguidos através de emenda parlamentar da deputada federal Janete Capiberibe (PSB/AP).
A Colônia de Pescadores é composta de 1700 associados, correspondendo a 60% da força de trabalho da região do Bailique, informações obtidas junto ao presidente da entidade, Rubem Rocha, que apontou como um dos motivos, o método como é feito a captura cujo impacto no meio ambiente é grande, resultando na redução do estoque de peixes em todo o país. Todavia, o arquipélago tem aspectos favoráveis, como por exemplo, a abundância de água de boa qualidade, o clima e a localização geográfica na foz do rio Amazonas com proximidade ao Oceano Atlântico.
Foto: Carlos Alberto Moraes
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