terça-feira, 9 de março de 2010

AL discute sobre obra do Hospital do Câncer

Pois bem, resolvi há algum tempo ficar de olho em todo tipo de notícia relacionada ao câncer, não tem como fugir já que venho 'vivendo' esse problema, e tanto melhor saber bastante para poder informar aqueles que necessitam de informação.
Esta semana, no dia 11, quinta-feira, os membros da AL (Assembleia Legislativa) deverão debater em uma audiência pública sobre a paralisação do projeto do Hospital do Câncer. Triste por sinal, pois no AP existem milhares de pacientes que precisam sim do HC, das estruturas especiais de um hospital que cuide dos doentes de CA.
A iniciativa é do deputado Camilo Capiberibe. Na sessão deverá ser esclarecido os vários aspectos relativos ao hospital, como a retomada de sua construção cuja verba orçada inicialmente chegou a R$  6.341.138,00.
Vale lembrar que a obra está parada desde 2004, após uma ação de investigação realizada pela Polícia Federal. O hospital está hoje com 80% das obras de construção civil concluídas. Não é legal, e eu falo de cadeira, em pé ou sentada, subir as escadas do Hospital Alberto Lima empurrando uma cadeira de rodas para levar meu pai até o 3º andar para receber atendimento.
Os profissionais na UNACOM são maravilhosos, a cada dia tenho aprendido a conhecê-los, e a entender o atendimento que é realizado ali, eles nada tem a ver com meu trabalho em subir de cadeira de rodas, uma rampa que vai até o terceiro andar.  Masssssss.....
Além disso, outro ponto relevante será a discussão sobre a destinação. Há uma ideia de transformar o Hospital do Câncer em hospital Regional da Zona Norte de Macapá. Nada contra, mas como disse anteriormente, continuo sustentando a ideia de nossos pacientes de CA precisam sim de um local só para eles, com condições estruturais específicas para eles.
Foram convidados para participar da audiência pública, o governador do Amapá, Waldez Góes (PDT/AP), o prefeito de Macapá, Roberto Góes (PDT/AP), Vanúbia Andrade, preside nte da Associação de Portadores de Câncer e Mama do Amapá, Ministério Público Estadual e Federal, e a sociedade civil organizada.

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