quarta-feira, 14 de abril de 2010

Rogério Borges e sua burrice declarada

Rogério Borges, queira Deus que você nunca tenha que vir ao Amapá sobre qualquer pretexto que seja, ou nunca, nunca encontre um amapaense pela frente, pois, assim como sabemos ser carinhosos, hospitaleiros ao abrimos nossa porta para estranhos, sabemos ser grosseiros: para você ter uma ideia, matamos viado campeiro no chute, e não temos medo da morte....
Li sua crônica, ri muito com ela, não pela construção com que foi feita, a construção estava perfeita, linhas perfeitas, verbos bem escolhidos e concatenados. Ri, pelo alto grau de sua burrice autoconfiante e declarada. Afinal, você falou daquilo que não conhece, e como diz no próprio texto "não posso ter preconceito daquilo que não posso ver...".
Fala que não conhece o Oiapoque, mas que há comprovação científica da existência do Chuí, uma vez que existe o Inter e o Grêmio para mostrar isso, e se contradiz mais lá embaixo quando fala sobre o jogo do mais querido do Laguinho, o São José com o Goiás. Se isso, visto pelos goianos como 'uma cacetada', não for uma comprovação científica já que o Inter, time gaúcho o é, o que mais será comprovação nessa sua cabecinha recheada de ideias que afirmam não existir o Amapá.
Na realidade Rogério, o Amapá nunca existiu e nem vai existir para você, ao contrário do que nós amapaenses, pensamos de você que conseguiu ganhar cinco minutos de fama (por mim nem ganhava, massssssssss) por ter escrito esse artigozinho que você insiste em chamar de crônica, uma breve história sobre um lugar que você não conhece, e que, conforme suas comparações é paradisíaco, tem calor, tem lugares que todo mundo conhece, menos você (que pena, assim falaria com mais exatidão sobre algo CONHECIDO e não sobre o desconhecido).
No fundo no fundo, seu choro, aliás, sua crônica chegou a nós, mais como uma forma de beliscar o Senador José Sarney, aquele político com cadeira cativa na ABL (Academia Brasileira de Letras), e com casa no Maranhão e Amapá, sim ele tem casa nos dois lugares, pode ser uma pena ele ter. Mas dizem que, quem pode, pode....se você não pode ter, se eu não posso ter, não é um choro, ops....uma crônica sobre um lugar que eu não conheço que vai me fazer tirar essas casas, esse poder....a visão política do povo, uma eleição.
Rogério....pensei duas vezes aqui comigo: seria esse 'menino' brasileiro meu Deus??, sim, porque assim como o brasileiro, o amapaense consegue ser bom demais de coração, e tal qualidade afeta a mente de poucos que se aventuram a falar do que não deveriam, esquecendo que ao satisfazer um só, machucam outros tantos que nem colocaram o seu boi na briga...
Rogério meu querido, serás falado no AP, e ao mesmo tempo, tua estada verbal será passageira, por quê, assim o foi, a dos outros, que tanto falaram de Sarney e continuam no mesmo lugar. No mais, quando se sentir chateado por uma questão SUA, pense mil vezes antes dedilhar por horas para falar dos outros. Se olhe primeiro, há tantas coisas que você poderia mostrar que sabe, e acabou 'desenhando' que não sabe, e que prefere continuar não sabendo...
Escreva, fale, critique, mas vista-se de homem e diga: estou escrevendo porque me chateei com o São José que veio aqui, ou que não recebeu meu Goiás direito no Amapá. Ou ainda, não tolero o Sarney continuar no poder como está, e tudo culpa dos amapaenses, e assine como você assinou seu 'textículo'...mas não meta os amapaenses na sua...obra literária.
Muitos irmãos tucujús (deixa explicar, vai que ele não sabe o que é tucujú: desdencentes de índios que aqui e no Pará viveram e morreram. É assim que nos consideramos, é assim que assinamos) vão te responder com as nossas melhores coisas, coisas que a gente prefere manter a deixar matar, feito muitas espécimes que o Pantanal quase perdeu...vão falar sobre nossas tradições, nossa cultura, nossa música, nossa gente....e eu aqui pensando. Burro declarado como ele disse ser, será que vai entender???
Educação trazemos de casa, e as vezes, esquecemos com o tempo, esquecemos quando o papel moeda tintila, e esquecemos mais ainda, quando queremos aparecer. Se era esse o seu desejo ao contar o seu choro, ops....sua crônica, e falar do AP, terra que você nunca viu e ousou falar...então, assim seja!!!

2 comentários:

Mapleise disse...

Amiga...vc deu uma aula para esse IGNORANTE. Mas agora ele tá cheio de replica, tréplica e tudo mais...e ainda fica ofendido com as nossas expeculações aqui...que ele pensasse nisso antes de escrever tanta asneira. Acho que vou acabar apresentanto o professor Fernando para dá uma aula de História para ele.

Abraços

Ivane Ramos disse...

Seria auspicioso se ele soubesse pensar...quer dizer que falar sobre abstração pode, mas quando os abstratos mostram que tem vida não pode???