quinta-feira, 17 de abril de 2008

Justiça condena Viúva Negra a 14 anos de prisão


Depois de onze anos sem saber a decisão que a Justiça tomaria com relação ao crime que cometeu em um dos recintos de um motel localizado na Rodovia Juscelino Kubistchek, finalmente sentou no banco dos réus, na terça-feira (15), Aldanete Tavares Guimarães, 38 anos, que ficara conhecida no mundo policial como a ‘Viúva Negra’.
A alusão vem da aranha tida como a mais peçonhenta, que depois da cópula, come o macho. No caso da amapaense, ela não comeu, conforme a denúncia feita pelo Ministério Público Estadual (MPE) que conta que a ré teria matado o ex-namorado Arnaldo Nogueira Pinto, 31, com quatro tiros de revólver em face de não aceitar a separação.
O julgamento aconteceu no Plenário Um, do Fórum Desembargador Leal de Mira, e teve a duração de doze horas para chegar a sentença de 14 anos de prisão em regime integralmente fechado. Decisão não aceita por Maurício Pereira, advogado de defesa da ré, que entrou com recurso.

Crime
Arnaldo foi assassinado no dia 27 de janeiro de 1999, dentro de um quarto localizado no seu local de trabalho (um motel na Rodovia JK). Na ocasião, o casal estaria separado, e Aldanete não aceitava o fato, cometendo o crime e fugindo em seguida, ficando por longos seis anos.
Em 2007, durante a exibição do Linha Direta, o rosto de Aldanete foi mostrado para milhões de brasileiros, depois de um trabalho de pesquisa realizado pelos jornalistas daquele programa no Amapá. Oito dias depois, ela surgiu acompanhada de seu advogado informando que estava se apresentando ao judiciário.

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