sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

MPF/AP recomenda ao Comar que não transfira parte do terreno da Infraero em Macapá

O Ministério Público Federal ajuizou uma Recomendação com o intuito de impedir que determinadas áreas do terreno que compreende o Aeroporto Internacional de Macapá, e que ainda são pertencentes a União não podem ser transferidas para o Estado sob pena de mudar no aspecto da segurança relativa a área do aeroporto.
Infraero I e II, Ilha Mirim não serão afetados pela Recomendação, que foi encaminhada ao COMAR (Comando Militar da Amazônia) para que não seja feita a transferência das terras.
Um estudo elaborado pela Infraero mostoru que a viabilidade da transferência com as inúmeras invasões que vem sendo registradas no local já está comprometendo a referida segurança, principalmente porque alguns bairros já se fazem presentes ali. As áreas referentes ao estudo foram denominadas de H, I e G.
Segundo os técnicos da Infraero as construções que foram realizadas nas áreas citadas correm risco caso ocorra a queda de alguma aeronave, uma vez que, elas estão muito próximas das edificações que vem sendo feitas. Além da proximidade, outro problema detectado é a localização das casas que ficam aonde se chama de "curva de ruído", considerado nocivo à saúde, sem falar nos ruídos provocados pelas aeronaves que podem causar surdez.
Para embasar o documento, o MPF lembrou do maior acidente aéreo ocorrido no Brasil quando o AirBus A320 da TAM com 187 tripulantes mortos, e 12 em terra. O exemplo utilizado foi uma forma que os procuradores do MPF encontraram de mostrar que a tragédia estava diretamente relacionada com a omissão do governo quanto a concentração urbana próximos a aeroportos, situação que se repete em Macapá.

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