Pipas e aviões: perigo na área próximo ao Aeroporto

(Foto: PortalAmazônia)

Férias e liberdade é prato cheio para a molecada em Macapá aproveitar quando a chuva dá um descanso para brincar de soltar pipa, ou como eu costumava chamar quando pequena, empinar papagaio. Esse ano para evitar acidentes ou qualquer outro tipo de problema relacionados a essa brincadeira, a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária).
A atitude é tomada em virtude das crianças se aventurarem sempre a entrar no terreno do aeroporto para buscar as pipas que caem naquela extensão. Manoel Campos, superintendente da Infraero no Amapá, lembra que as intervenções da Infraero são necessárias, uma vez que a comunidade não tem consciência de que o risco é eminente. “Tanto para aviação quanto para quem solta pipa, porque uma pipa dessa presente em um procedimento de pouso e decolagem de uma aeronave há possibilidade da turbina sugar o objeto, da linha enrolar na hélice provocando um acidente, ou ainda a queda da aeronave”, exemplificou.
No ano passado, técnicos da Infraero conseguiram recolher pelo menos 500 pipas. Além disso, foram detectados buracos nas cercas, muros quebrando, facilitando a entrada de animais que podem vir a colidir com as aeronaves. Tudo provocado pela invasão das crianças. “Qualquer fresta que pode haver na cerca operacional, que é mais sensível, pode trazer sérias conseqüências, nosso pessoal de manutenção fiscalizam permanentemente para evitar algum problema.”
Esse ano, a Infraero deve se unir ao Juizado da Infância e Adolescência para trabalhar no projeto realizado para combater o cerol. Esse trabalho tem o pico inicial marcado para Julho.