sábado, 13 de fevereiro de 2010

NOTA OFICIAL

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Amapá (Sindjor/AP) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) protestam e repudiam, mais uma vez, a decisão da presidente da Liga das Escolas de Samba do Amapá – Liesa -, Maria José Silva, conhecida por “Marjô”, de não credenciar para a cobertura do carnaval 2010, jornalistas e veículos de comunicação que, reconhecidamente, fazem esse trabalho há anos. Fato parecido aconteceu no ano passado. Além de impor a censura, a decisão fere de morte o direito constitucional do livre exercício da profissão. Não custa nunca lembrar que os grandes prejudicados pela censura são os cidadãos, privados do seu direito de serem livremente informados.
Este ano, veículos de comunicação como Diário do Amapá, Rádio Difusora, sites, blogs e etc, além de profissionais, são vítimas desse tipo de violência praticada por dona Marjô. Não pode haver privilegio, tão pouco, discriminação por pura vingança ou pirraça.
Estamos novamente acionamos as autoridades competentes, na tentativa de não permitir que jornalistas sejam impedidos de exercer a profissão. Isso é um retrocesso do estado democrático de direitos, com prejuízos sem precedentes à sociedade.
O carnaval é uma festa popular que merece ter no comando, no mínimo, uma pessoa sensata, equilibrada e de bom relacionamento social. Com a atitude de impedir jornalista de trabalhar, dona Maria José dá provas de falta de profissionalismo, diplomacia e capacidade de gestão à frente da Liga das Escolas de Samba do Amapá.
O Sindjor e a Fenaj esperam que o governador Waldez Góes e o prefeito Roberto Góes - os patrocinadores do carnaval, através do Governo e da Prefeitura -, refaçam rapidamente a absurda decisão da dona Marjô. Trata-se de uma afronta à Constituição, de cerceamento do direito de informar e de ser informado e de censura prévia, inimaginável no estado democrático.

Por tudo isto, O Sindjor e a Fenaj exigem respeito aos jornalistas.
Macapá, 12 de Fevereiro de 2010.
Às direções do Sindjor/AP e Fenaj.

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